quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Como Criar uma Apresentação Eficaz



Todos já ouvimos – “A Primeira Impressão é a que Fica”.

Segundo estudos o cérebro de uma pessoa precisa de 7 (sete) segundos para registrar a primeira impressão.

Diante dessa informação não podemos negligenciar nossa apresentação da nossa organização, pois se não nos preparamos não teremos uma nova chance para causar uma primeira impressão.

Para que a apresentação seja eficaz, é preciso fazer uma Excelente preparação, então abaixo seguem algumas dicas:

·         Público Alvo-

Para que público será feita a apresentação?

Empresários, Universitários, para pessoas que não conhecem a sua Organização, para pessoas que se simpatizam com a sua Causa.

Para cada público tem que se ter o cuidado de escolher a linguagem certa, pois os argumentos que você utilizará para falar com um empresário certamente serão diferentes dos que você usará para falar com os Universitários.

·         Objetivo-

Por que você está fazendo a apresentação?

Informar, motivar, solicitar algo?

O que você quer que os ouvintes façam ao termino da apresentação?

·         Tempo-

Qual será o tempo que você terá para fazer a apresentação?

Se você tem 50 minutos, prepare-se para falar 25 minutos e se a apresentação for para um empresário muito ocupado e você terá só 10 minutos prepare-se para falar 5 minutos.

Tenha o cuidado de reservar um tempo para interagir com as pessoas e responder perguntas

·         Estrutura-

Mantenha uma sequência lógica na apresentação.

·         Conteúdo-

Abertura
Diga claramente o seu nome e o nome da sua Organização.

Explique porque você está fazendo a apresentação.

Apresente seu trabalho
Inicie com uma história ou fato marcante para prender a atenção dos ouvintes.

Descreva o trabalho da sua Organização, mostre as principais realizações e forneça evidências (Fotos, filmes, conquistas, depoimento de pessoas que se beneficiaram com o trabalho desenvolvido pela sua Organização)

·         Conclusão-

Se o objetivo de sua apresentação foi solicitar um apoio ou um patrocínio, doação enfim faça o pedido declare o motivo do seu pedido e forneça três ou quatro opções.

Perguntas

Reserve tempo suficiente para as perguntas.

Os ouvintes se lembrarão mais de apresentações que viram, ouviram e sobre a qual tiveram suas perguntas respondidas.

Sucesso.


Dr. José Carlos Soares, Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Itu- e Pós-Graduado em Aspectos Sócio Econômicos da América Latina e o Mercosul pela UNISO- Universidade de Sorocaba. Advogado Militante a 28 anos Especializado em Direito do Terceiro Setor.

Ocupei o Cargo de Vice-Presidente da Comissão do Terceiro Setor da 24ª Subsecção da OAB de Sorocaba/SP.

Presto Mentoria Para as Organizações do Terceiro Setor-

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Contato- (15) 99633-0701 (WhatsApp)

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

10 dicas de comunicação para sua organização


•Crie um diferencial ao seu projeto e identifique o melhor apelo social.

•Tenha concisão e clareza. Diga tudo, mas somente o necessário.

•Tenha ética, acima de tudo.

•Muito cuidado para não se tornar piegas. Uma frase pode surtir um ótimo efeito, mas também pode dar a conotação de “coitadinha”.

• Fotos! Utilize-as sempre que puder e prefira as imagens de sua própria entidade ou da comunidade onde ela atua, evitando banco de imagens.

• Use e abuse da assessoria de imprensa. Cobre-a de veiculações espontâneas. Faça com que ela “crie” notícias.

• Deixe os detalhes no site. Lá tem espaço de sobra para colocar informações minuciosas.

• Dados estatísticos dão credibilidade. Faça pesquisas.

• Promova eventos. • Cupons de adesão agregam valor à entidade. Ter em mãos os dados do potencial doador é muito valioso.


Fonte: Comunicação –Visibilidade e Captação de Recursos Para Projetos Sociais- página 32- Autor- Marcio Zeppelini & Colegas 

Dr. José Carlos Soares, Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Itu- e Pós-Graduado em Aspectos Sócio Econômicos da América Latina e o Mercosul pela UNISO- Universidade de Sorocaba. Advogado Militante a 28 anos Especializado em Direito do Terceiro Setor.

Ocupou o Cargo de Vice-Presidente da Comissão do Terceiro Setor da 24ª Subsecção da OAB de Sorocaba/SP.

Mentoria Para as Organizações do Terceiro Setor-

Cursos e Palestras sobre os Seguintes Temas:

·         Captação de Recursos, Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC- Lei 13019/14), Fundação e Legalização de ONG e OSC, OSCIP, Elaboração e Reforma de Estatuto, Voluntariado, Elaboração de Projetos, Responsabilidade Social Empresarial, Gestão, Aspectos Trabalhistas para Terceiros Setor.

·         Autor do Manual “Como Fundar Uma ONG Passo a Passo”.

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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Assembleia Geral: o que é e como se faz?



Um dos órgãos integrantes de uma Associação é a Assembleia Geral, cuja função é deliberativa. É por meio deste órgão que os associados de uma ONG poderão deliberar sobre assuntos de elevada importância para a entidade. Portanto, para que este órgão exerça sua função deliberativa, necessário é que os associados se reúnam e votem sobre os assuntos apresentados.

Essa reunião dos associados em Assembleia Geral deve seguir uma série de regras e formalidades para que seja válida, conforme passaremos a estudar.

1)    Modalidades de Assembleias Gerais

As assembleias gerais podem ser ordinárias, quando convocadas para tratar de assuntos ordinários, ou seja, previstos, já estabelecidos, determinados no estatuto, ou podem ser extraordinárias, quando tratarem de assuntos outros, que não os determinados no estatuto, ou ainda, concomitantemente, ordinárias e extraordinárias, conforme o assunto a ser deliberado.

O Estatuto disporá sobre os assuntos a serem deliberados em assembleia geral ordinária. Os demais assuntos, que não precisam estar enumerados no estatuto, serão deliberados em assembleia geral extraordinária.

Para melhor organização das associações, recomenda-se que a Assembleia geral ordinária seja convocada para tratar dos seguintes assuntos:

• tomar as contas da administração, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;• analisar o orçamento e definir o plano de ação;• eleger os administradores e os membros do Conselho Fiscal, quando for o caso.

2)    Realização da Assembleia

Para a realização de uma Assembleia Geral é necessário seguir as regras dispostas no estatuto da entidade para sua convocação e instalação.

O primeiro passo é determinar se a Assembleia será ordinária, extraordinária ou ordinária e extraordinária, conforme o assunto tratado.

Definida a assembleia, o próximo passo é convocar os associados ou interessados a participar. Esta convocação é feita por meio de um Edital, afixado na sede da entidade, publicado em jornal ou de outra forma, de acordo com o estabelecido no estatuto da entidade.

O edital deve ser emitido com antecedência, de forma a permitir que os associados ou interessados compareçam na Assembleia. O Estatuto da Associação ou da Fundação deve trazer o período de antecedência para emissão deste documento.

Na data de realização da Assembleia, uma lista de presença deve ser assinada por todos os presentes, com o fim de formalizar que aquelas pessoas que a assinaram compareceram e participaram da Assembleia. Este documento também será importante para a verificação do quórum de instalação e de deliberação da Assembleia.

3)    Quórum das Assembleias

É importante que o Estatuto da associação seja específico e inequívoco quanto ao quórum de instalação e de deliberação da Assembleia Geral.

O quórum de instalação é aquele apurado antes do início da Assembleia Geral, com o fim de verificar se o número de associados que ali estão é suficiente para iniciar a Assembleia. Já o quórum de deliberação informa o número de associados necessário, dentre ás presentes, para que seja possível deliberar sobre os assuntos propostos.

O estabelecimento do quórum de instalação, em regra, é definido em uma fração ou porcentagem do total de associados e o de deliberação, definido por maioria dos presentes.Recomenda-se que o Estatuto estabeleça um quórum de instalação e um de deliberação para assuntos gerais e um quórum diferenciado de instalação e de deliberação para assuntos de maior relevância para a associação, como alteração do estatuto, eleição de membros, extinção da entidade etc.

Destaca-se, ainda, que, as assembleias gerais podem ocorrer em primeira chamada ou em segunda chamada, estabelecendo-se um intervalo de 30 minutos a uma hora entre a primeira e a segunda chamada.

Na hora designada para a realização da assembleia geral, verificando-se a insuficiência de associados, aguarda-se o intervalo e novamente se faz a verificação. Sendo possível a instalação, é iniciada a Assembleia, passando a verificar-se, quando da oportunidade dos votos, o quórum para deliberação.

4)    Recomendações

Recomenda-se datar e usar papel timbrado da entidade em todos os documentos pertinentes à Assembleia, inclusive no edital de convocação e lista de presença, bem como destacar, no início da página, o nome e o CNPJ da entidade. Estas recomendações, se seguidas, garantem segurança e transparência aos integrantes da entidade, a terceiros interessados em contratar com a entidade e, especialmente previnem problemas no registro do ato no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

Fonte: Ministério Público do Estado de Mato Grosso

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Apenas 2,7% das OSCs Obtém Recursos Federais


Segundo Pesquisa do IPEA apontou que tão somente 2,7% das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) recebem recursos federais.

O Brasil conta atualmente com 820 mil OSCs que:

·         Empregam formalmente 3 milhões de pessoas
·      Que receberam aproximadamente R$ 118 bilhões de recursos federais no período estudado, para a execução de projetos voltados aos mais diversos temas, territórios e públicos.
·    Os R$ 118 bilhões repassados para organizações da sociedade civil no período estudado representa apenas 0,5% do total empenhado pelo governo federal durante esse tempo (R$ 25 trilhões).
·         O estudo aponta tendência de queda no número de repasses desde 2010.
2010-  14% dos empenhos foram destinados às organizações sociais
2017- Foi registrado menor resultado 27.403 repasses e 5.075 organizações beneficiadas
2018- Observa-se uma leve retomada do crescimento dos repasses (28.667) e do número de OSCs (5.319), embora tenha esse percentual tenha caído para 9,8%.

Ainda sobre a pesquisa

As transferências realizadas no período estudado

·         Região Sudeste (45%)- Volume de Recursos R$ 64 bilhões
·         Região Sul (21%),
·         Centro-Oeste (15%)- Volume de Recursos R$ 24 bilhões
·         Nordeste (14%) 
·         Norte (5%)

Concentrando 86% das entidades, as associações privadas receberam R$ 65 bilhões.
Já as fundações privadas, representando apenas 2% do total de OSC no país, movimentaram R$ 23 bilhões.

Destinatários dos Recursos Federais:

·         Principais destinatárias de recursos federais transferidos no período estudado, OSC de desenvolvimento e defesa de direitos, educação, saúde. 
·         Houve queda na presença de organizações de desenvolvimento e defesa de direitos e crescimento da participação de entidades classificadas como associações patronais e profissionais a partir de 2017. De 2010 a 2018,
·         A área que receberam maior volume de verba federal,
Saúde 27,6% do total,
Educação e pesquisa (22,6%) e
Outras organizações da sociedade civil (21,3%).
O Levantamento contemplou a Dinâmica da evolução das Parcerias

Partir de uma análise de aproximadamente 44 mil projetos firmados entre governo federal e OSCs de 2000 a 2018 como convênios extraídos do SICONV e projetos financiados pelas leis de incentivo de cultura e esporte (SALIC e SLIE). Houve queda na formalização de parcerias após 2013 e a concentração em atividades específicas como aquisição de equipamentos, materiais e produtos.


quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O QUE É AVALIAÇÃO?



Há muitas maneiras de definir a palavra avaliação. Como mostraram Guba e Lincolni, o conceito passou por várias transformações ao longo do Século XX; de sinônimo de medir, o conceito tornou-se também descrever, julgar e negociar pontos de vista, num movimento que respeitou a evolução política e epistêmica dos últimos 100 anos.
Vejamos como três importantes autores definem avaliação, a fim de propor uma definição-síntese. Para Sanders et alii, avaliar implica a “identificação, esclarecimento e aplicação de critérios defensáveis para determinar o valor, qualidade, utilidade, eficácia ou importância de um objeto avaliado em relação a estes critérios”.
Na perspectiva do Ministério do Desenvolvimento Social, avaliar implica o “levantamento consistente, sistemático e replicável de dados, informações e conhecimentos para aprimoramento da intervenção programática, versando sobre características essenciais do contexto de atuação, os públicos-alvo, o desenho, os arranjos de implementação, os custos de operação, os resultados de curto prazo, os impactos sociais e de mais longo prazo de um programa (...) com o objetivo de produzir evidências, compilar dados e sistematizar estudos que contribuam para o aperfeiçoamento dos programas e projetos sociais e a consecução de seus objetivos”.
Para Contandriopoulos e colaboradoresiv, avaliar “consiste em fazer um julgamento de valor sobre uma intervenção que permita fornecer informações cientificamente válidas e socialmente legítimas sobre a mesma ou sobre qualquer um de seus componentes, de maneira que os diferentes atores envolvidos, que podem ter campos de julgamento diferentes, estejam prontos a tomar posição sobre a intervenção e a construir um julgamento que possa se traduzir em ações”
Como se vê, diferentes autores em diferentes contextos definirão avaliação a sua maneira, o que permite tratar o conceito de avaliação como uma gramática em construção permanente, objeto em constante revisão e disputa. Neste material, definimos avaliação como a investigação de uma ação, com base em um exercício metodológico rigoroso, capaz de produzir julgamento de mérito (efeitos) e de relevância (utilidade, aderência, viabilidade, eficiência, qualidade) desta ação com base em critérios consistentes e válidos para os stakeholders.
A prática avaliativa requer atividades de compreensão, medida, comparação e julgamento, de forma a assegurar o olhar mais criterioso e justo possível para um determinado objeto. Fica claro também que avaliação, aprendizagem e eficácia institucional são conceitos que caminham juntos.
EXERCÍCIO
O que é avaliação?
Cada iniciativa/empreendimento social pode construir seu próprio conceito de avaliação, bem como suas práticas avaliativas.
Você já pensou sobre o que é avaliação no seu negócio ou organização?
Que tal fazer um Brainstorming com sua equipe?
Fonte: Avaliação para negócios de impacto social-guia prático. pág. 9


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