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sábado, 28 de março de 2020

Dados que todo mundo deveria saber sobre as ONGs e OSCs- Parte 2



Este artigo tem como base a recente pesquisa (Relatório de Pesquisa ONGs e OSCs), feita pela Ambev em conjunto com IBOPE.

Se torna importante informar que este é o segundo artigo sobre essa a mencionada pesquisa, se você não leu o artigo anterior recomendo que o faça.

Vamos a pesquisa.

A pesquisa mostra que 50% respondentes, revelam que colaboram de alguma forma com alguma ONG, fato a ser comemorado, pois demonstra que metade dos respondentes estão de alguma forma trabalhando para o crescimento das ONGs.

Sobre as Doações

Como já mencionado no artigo anterior a pesquisa revela que apenas 18% dos entrevistados declara fazer alguma doação em dinheiro.

Por outro lado, quando o tema é doação materiais, segundo modo de doação, apresentado pela pesquisa, o índice sobe para 38%.

Vejo como positivo para as ONGs, essa disposição dos entrevistados em fazer doações materiais, pois como sempre digo, devem os dirigentes das ONGs ampliarem sua visão sobre a captação de Recursos, já que na maioria das vezes ideia de Captação de Recursos se restringe a arrecadação de dinheiro, a visão de Mobilização de Recursos envolve não somente as doações em dinheiro mais doações materiais e a expertise de pessoas que podem ajudar e muito as ONG.

Voluntariado

O trabalho voluntário, é mencionado por apenas 18% dos pesquisados.

Esse índice nos alerta que temos um vasto campo a ser conquistado quando o assunto é Voluntariado, pois como dito, a mão de obra voluntaria é fundamental para toda e qualquer ONG.

A pesquisa ainda traz que apenas 14% dos respondentes compartilham seu conhecimento profissional ou técnico para auxiliar o trabalho das ONGs.

Olhando para esse índice, vejo outra grande oportunidade para as ONGs busquem pessoas que tragam seus conhecimentos profissionais ou técnicos para atuarem como “Consultores e/ou Mentores”, auxiliando os dirigentes das ONGs, com sua expertise.

Da Importância da Pesquisa

Ressalto a importância da pesquisa aqui mencionada, pois se não conhecemos os números fica difícil elaborar um plano de ação efetivo, pois muitas vezes gastamos tempo, energia e até mesmo dinheiro apostando em uma estratégia errada, ou num plano sem obter o retorno desejado.

O recorte da pesquisa aqui trazida nos aponta que as ONGs, tem um vasto campo a ser trabalhado tanto na Mobilização de Recursos, quanto, na busca por Voluntários e “Consultores e/ou Mentores”, os quais estes últimos, repita-se trarão suas competências ajudando os Dirigentes a cumprirem a sua Missão na defesa da Causa abraçada pela ONG.

Fica a Dica.

Sucesso a Todos.


quarta-feira, 11 de setembro de 2019

O QUE É UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS?


Um plano de desenvolvimento de recursos é um dos muitos tipos de planos de que uma Associação precisa para manter seu trabalho.

Ele inclui:

As necessidades totais de financiamento da Associação para o ano e as metas específicas a serem alcançadas com a quantidade de dinheiro que você pretende arrecadar de cada uma das diferentes fontes.

Também inclui um plano de trabalho para atender a essas metas com:

·         Atividades,
·         Tarefas,
·         Responsabilidades;
·         Prazos Específicos.

Fonte: Guia das ONGs página 11


Dr. José Carlos Soares, Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Itu- e Pós-Graduado em Aspectos Sócio Econômicos da América Latina e o Mercosul pela UNISO- Universidade de Sorocaba. Advogado Militante a 28 anos Especializado em Direito do Terceiro Setor.

Ocupou o Cargo de Vice-Presidente da Comissão do Terceiro Setor da 24ª Subsecção da OAB de Sorocaba/SP.

Mentoria Para as Organizações do Terceiro Setor- Cursos e Palestras 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Edital do Instituto CCR promove produção cultural descentralizada das capitais

Organizações que apostam na produção cultural, fiquem atentas. Até 21 de fevereiro estão abertas as inscrições do 4º Edital Instituto CCR de Projetos Culturais. Com o objetivo de promover a produção cultural descentralizada das grandes capitais e fomentar a criação artística local, o Grupo CCR busca movimentar e incentivar a economia criativa nos municípios localizados no entorno de unidades administradas pela instituição.
As ações devem estar alinhadas às áreas de atuação do Instituto CCR: saúde e qualidade de vida, educação e cidadania, cultura e esporte, meio ambiente e segurança viária.
Marina Mattaraia, diretora do Instituto CCR, explica que o desenvolvimento e estímulo a cultura nas regiões onde o Grupo CCR atua é um dos quatro pilares de atuação do Instituto. Segundo a diretora, a escolha pela cultura deve-se ao fato de que cada negócio do Grupo CCR dura em média de 20 a 40 anos, impactando de duas a três gerações. Por isso, a organização busca a realização de programas e parcerias de longo prazo e, nesse sentido, o desenvolvimento cultural é um bom investimento.
“Hoje, nossas operações estão 95% no território brasileiro. Então, estimular o desenvolvimento e, principalmente, a democratização da cultura brasileira é extremamente importante por vários motivos, entre eles pela nossa riqueza e diversidade cultural. Temos projetos e propostas culturais na Bahia que são completamente diferentes do que recebemos na região sul, que são muito diferentes do que recebemos no centro-oeste e assim por diante. Nós acreditamos que de fato há infinitas possibilidades para explorar positivamente a cultura”, ressalta.
Além disso, Marina afirma que a política de investimento do Grupo é voltada a proporcionar acesso e democratização cultural. Por isso, um dos critérios de seleção do edital é a produção descentralizada das capitais. “O nome da CCR não aparece em grandes produções do teatro, por exemplo. Nós queremos trabalhar naquela comunidade que nunca foi ao cinema, que não teve oportunidade de ir ao teatro e com o pessoal de escola municipal pública que está em formação porque acreditamos que é esse público que, uma vez impactado, pode fazer diferença.”
A diretora do Instituto defende que a própria iniciativa do edital é uma forma de trabalhar pela democratização da cultura, uma vez que proponentes que não têm contato com o Grupo CCR podem inscrever suas ações. “A nossa política de investimento social existe desde 2002, mas em 2019 iremos completar cinco anos de Instituto. É a consolidação de vários trabalhos bacanas que já realizamos.”

Participação

Cada proponente pode inscrever diferentes projetos, desde que se encaixem nas condições do edital. A principal delas é estar aprovado na Lei Rouanet (artigo 18) e publicado no Diário Oficial da União (DOU).
Além disso, é necessário que as propostas tenham o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), ou seja, sejam sediados em um dos 265 municípios listados no regulamento do edital ou nas capitais Salvador, Campo Grande, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. No caso de sede em alguma capital, é obrigatória a realização de atividades no interior do estado.
Projetos que já estão em andamento podem participar da seleção, mas o edital determina que o recurso seja utilizado para ações a serem desenvolvidas no ano de 2020. Além disso, as propostas realizadas em algum dos municípios listados não têm obrigatoriedade de realizar atividades também nas capitais, com exceção de projetos da Bahia que, se realizados no interior, também precisam atender a capital Salvador.

Boas práticas

O edital abrange atividades em inúmeras áreas relacionadas a cultura. Para exemplificar, Marina cita o caso da Acesa Capuava, uma organização localizada na região de Campinas que trabalha para o desenvolvimento de crianças e jovens com algum tipo de deficiência intelectual ou física.
O caso ganhou um episódio na série Iniciativas que vão chegar lá, do Instituto CCR. O vídeoconta a história de Jakson Salvadeo, jovem de 19 anos que, apesar de não ser alfabetizado, tem uma sensibilidade para desenhar, habilidade encorajada pelo projeto. “Ele começou a desenvolver trabalhos como os de um estilista. Inclusive, foi convidado para apresentá-los em uma edição do São Paulo Fashion Week.”

Seleção

As proposta serão avaliadas em duas fases. No primeiro momento, passarão pelo crivo de representantes das unidades de negócio do Grupo CCR em áreas como comunicação, relações institucionais e responsabilidade social. Já na segunda fase, serão avaliadas por uma comissão formada por presidentes das empresas do Grupo (CCR Lam Vias, CCR Infra SP, CCR Mobilidade e CCR Aeroportos), diretores do Instituto CCR e outros funcionários.
Entre os critérios que serão considerados para a seleção estão: ação alinhada às áreas de atuação do Instituto CCR, atuação local do projeto, ação específica para o público-alvo, relevância do projeto dentro da comunidade, atendimento de pessoas com necessidades especiais, contrapartidas, entre outros.
Ao todo, estão disponíveis R$ 4,2 milhões para serem destinados às propostas. Cada uma delas poderá receber até R$ 300 mil e a decisão ficará a cargo do Instituto CCR. Projetos com valor superior a R$ 300 mil, entretanto, também podem se inscrever. Basta indicar no momento da inscrição quais etapas custariam esse valor, além de suas contrapartidas.   

Inscrição

As inscrições, abertas até 21 de fevereiro, podem ser realizadas neste link. A divulgação do resultado da chamada de projetos será realizada até agosto de 2019 no site do Instituto CCR.
Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas nas Perguntas Frequentes (FAQ), disponíveis no regulamento do edital ou enviadas para o e-mail instituto.ccr@grupoccr.com.br.   
Fonte:https://gife.org.br/edital-do-instituto-ccr-promove-producao-cultural-descentralizada-das-capitais/?utm_campaign=redegife_1067_11022019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

quinta-feira, 26 de abril de 2018

O Novo Estudo Realizado Pelo IPEA revela que o Brasil tem 820 mil Organizações da Sociedade Civil (OSCs)

Como advogado atuante junto as ONGs já alguns anos, confesso que esse novo estudo apontando o número de 820 mil Organizações da Sociedade Civil (OSC), me assustou, pois de acordo com a pesquisa anteriormente realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife) e o Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicada (Ipea), em 2010 existiam 290.692 Associações Privadas sem Fins Lucrativos (OSCs), ou seja, o número de ONGs( OSCs) Triplicou.
Os números nos provam que o salto foi gigantesco, e você que é um dirigente de uma ONG (OSC) agora tem a certeza que com o aumento da “concorrência” a busca pelos recurso$ público$ ficarão ainda mais acirrada.
A dedução é simples a cada dia mais ONGs (OSCs) e cada vez menos recurso$ público$ não há outra saída – Agir Rápido.
Então o que fazer?
Aí vão algumas dicas –
·         Mantenha seu Estatuto Atualizado, já que ele sempre será um requisito indispensável para se firmar Parcerias;
·         As Atas devem estar devidamente registradas no Cartório competente;
·         Mantenha em dia as Certidões, no mínimo essas 4 (quatro) CNDs:
A emitida pela Receita Federal do Brasil referente a débitos tributários e Dívida Ativa, a emitida pela Receita Federal do Brasil referente às contribuições previdenciárias, a emitida pela Prefeitura Municipal onde se localiza a sede da ONG (OSC), e a emitida pela Caixa Econômica Federal referente ao FGTS.
Essas certidões indicam que a instituição sem fins lucrativos não possui débitos com aqueles órgãos.
·         Mantenha “escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade";
Essas são providencias básicas, e se não forem tomadas sua OSC nem poderá se candidatar a Verba$ Pública$.
Mas, existe Luz no fim do túnel.
Busque os recursos “não Carimbados”, ou seja, aqueles que não são vinculados a determinado projeto ou ação, um dinheiro que você poderá usar de forma livre.
1-) Se você ainda não tem, comece hoje a criar um departamento de Mobilização de Recursos;
2-) Busque Editais que podem ser públicos ou privados, que tem a ver com sua Causa;
3-) Faça uma campanha Face to Face- Que consiste em uma pessoa da organização ou por ela contratada que aborda as pessoas nas ruas se apresenta como captador de recursos da sua ONG (OSC), explica a importância da causa defendida pelas sua Entidade, e faz a proposta ela gostaria de se tornar doador fixo.
4-) A Internet já faz parte da vida da gigantesca maioria das pessoas então aproveite essa oportunidade e por meio das plataformas criadas especialmente para isso cadastre o seu (s) projeto (s) e conquiste o apoio de diversos simpatizantes para a realização seu (s) projeto (s). Esse é o Crowdfunding, também conhecido como financiamento coletivo ou ainda Vaquinha on line.
5-) Campanha de associados – Essa estratégia de ter doadores individuais mensal, pode muito bem casada com outra- Sua Entidade faz certamente eventos aproveite essa oportunidade e lance no evento a campanha de associados, se a pessoa está participando do evento ela conhece a sua Entidade e está lá para prestigia-la então essa é a hora de aumentar o número de contribuintes mensal.
6-) Apoio de empresas- Muitas empresas estão dispostas em contribuir de alguma forma para as Entidades, seja por que apoia a Causa ou pelo Marketing Social, faça uma visita ao empresário convide para conhecer a sua Entidade, convide-o para o evento que você promove enfim busque um apoiador a sua Causa, se você trabalhar bem outros empresários viram apoiar a sua Causa.

A hora é agora, comece a agir imediatamente lembre-se que o Brasil tem 820 mil Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e tendência é só crescer.

CAPTAÇÃO 80/20: FOQUE NO QUE DÁ RESULTADO. OS 20% QUE GERAM 80% DOS RESULTADOS

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